Crítica X Política

A política X Cidadãos
A nossa política hoje vive um momento camaleão, ela vive em fase de mudanças, de acordo com o tipo de governo, com quem governa, de quem rege o país. Afinal o político vai de um deputado ao cargo da presidência. Certo?
Não podemos dizer que vamos esclarecer todas as sua duvidas sobre a política no nosso país, podemos te ajudar a raciocinar e lançar mais duvidas quem sabe. Afinal são tantas questões por trás de outras questões tantos por quês que dão uma dor de cabeça...
Nós cidadãos decidimos o futuro da nossa nação por meio de uma palavra tão pequena mais que faz toda diferença...
Nossa responsabilidade nao é pequena não, ela é grande.lembrem-se eles dependem de nós.


                 Crítica X Política
Decifrando por onde tudo se iniciou

Nenhum tema de ordem política no Brasil é tão importante para o futuro democrático daquele país do que o que diz respeito ao recorte de suas instituições políticas e que, em última instância, significa falar da questão federativa que neste momento começa a sair das preocupações restritas dos círculos acadêmicos para ganhar as ruas.
É unânime entre os cientistas políticos que tem se dedicado a estudar o Brasil, a constatação de que um dos principais problemas, no que diz respeito ao desenvolvimento democrático, é o fato de não termos uma tradição cívica da população que compõe o país, ou seja, as questões públicas estão longe das preocupações da maior parte da população. Por outro lado, está se tornando unânime, também, a identificação das razões deste desinteresse em participar das decisões políticas e estas está associada à formação histórica do país e ao seu recorte institucional.
Uma história de centralização
O longo período de colônia (1500 a 1822) deixou marcas profundas na cultura brasileira. O processo de independência veio muito mais como vontade das elites descontentes com a metrópole, do que da vontade do conjunto da população; diferente, por exemplo, do que ocorreu com os EUA, em que a população toma parte, de forma ativa, no processo de independização.
Com o período do Império (1822 a 1889) a situação também não muda em relação ao envolvimento da população com as questões políticas. Nem mesmo o advento da República (1889) ocorreu devido às pressões de uma população em luta por melhores condições de vida e sim, como se costuma dizer, por um golpe arquitetado na caserna, haja vista que os militares encontravam-se descontentes com o espaço que ocupavam na vida política e, desta forma, envolveram-se e tiveram uma participação ativa na criação da República, porém, a população manteve-se distante das questões que diziam respeito ao destino do país.
Se observarmos o período de democracia efetiva na história política brasileira, o que podemos notar, de pronto, é o quanto foi reduzido o tempo desta experiência. Mesmo assim, podemos observar uma grande disposição política e consideráveis avanços conquistados pela população, principalmente nos últimos dez anos.  


Para que nós possamos fazer criticas a política temos que saber o que ela faz, como ela faz e se está satisfazendo os seus “dependentes”.
Denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
Mas será que a política é assim, ou melhor, será que nossa política é assim? A verdade é que nos acostumamos com a política corrupta, suja e achamos que ela iria ser assim mudando ou não as leis do nosso país, mas, será que a política só funciona a base da corrupção? Porque a maioria das pessoas que estão na política se envolve em escândalos. São muitas dúvidas que confundem a nossa mente.
No inicio do texto, segundo parágrafo, pode se ver a definição da política, em um trecho diz assim: a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. Nós cidadãos não temos o mesmo poder que eles ”os políticos” tem em mãos. Mas eles dependem tanto da gente o quanto nós dependemos deles, se nós não os existíssemos iriam pedir voto a quem?Temos que deixar bem claro que eles dependem de nós cidadãos. Então aqui vai um recado muito importante: Cuidado em quem você vota é você que está decidindo o futuro do nosso país.


                                     

Existem muitas maneiras de pensar e listar as formas possíveis de organização política que um país pode assumir, e não há dúvida que qualquer dicotomia opera uma simplificação bastante forte do universo de possibilidades. No entanto, pensar em polaridades ajuda a distinguir o importante do secundário, e ver com mais clareza as alternativas principais, a partir das quais as outras características possíveis do sistema de organização política são acrescentadas. Eu diria, pois, que os problemas políticos que o Brasil enfrenta hoje têm a ver com um problema de definição entre dois modelos alternativos básicos de organização político-social, que não são peculiares ao Brasil, mas compartidos por todas as sociedades políticas organizadas contemporâneas. 

O primeiro destes modelos corresponde ao do sistema político representativo. Ele supõe uma sociedade formada por agentes livres, que se organizam conforme seus interesses, e que escolhem o regime político de sua preferência, que realiza os objetivos de seus eleitores. O segundo modelo, em contraposição, supõe uma sociedade organizada como um grande organismo, cada parte desempenhando sua função, sob o comando de um Estado que corporifica o interesse coletivo, e define o lugar de cada um. O resultado final de cada um destes modelos ideais é uma sociedade harmônica, feliz, em que cada qual está contente com o lugar que lhe cabe, e em que o governo atua no interesse geral. Na prática, cada um tem críticas severas ao outro, no nível conceitual e no nível histórico. 

                                     

A crítica do segundo modelo ao primeiro consiste, essencialmente, em mostrar como a democracia direta é impossível e como a delegação do poder termina, na prática, ou em transmitir poder e influencia à elite dirigente, que nunca os devolve, ou, na sua falta, em um estado de caos e desorganização social em que nenhuma consideração organizada pelo bem comum é possível - o homem é o lobo do homem. Na realidade os sistemas políticos representativos não passariam de fachadas baseadas em um igualitarismo político formal que ocultaria diferenças reais e irredutíveis de riqueza e poder, aliadas a uma incapacidade congênita do poder central em agir de forma ordenada em defesa dos interesses sociais mais amplos. 

A crítica do primeiro modelo ao segundo é a crítica ao totalitarismo. As pessoas devem ter liberdade de escolher sua posição na sociedade, que não é um organismo no qual o destino de cada célula, ou parte, já venha previamente definido. O Estado não tem como se arrogar o direito de falar em nome da sociedade sem um mandato expresso e revogável. Na realidade os sistemas políticos baseados neste modelo encobririam de fato formas drásticas e muitas vezes brutais de dominação de uns grupos sobre outros, e as ideologias de bem comum e do interesse geral não passariam de justificações ou racionalizações de situações de dominação. 





Um comentário:

  1. na verdade esse assunto é para nos mostrar o quanto é importante a nossa opinião em relação a politica!

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